segunda-feira, 13 de junho de 2011

HAppy Drive Way


JOss Stone: New ÁLBUM: “LP1” ( faixas vazadas: “Last One to know”/ “Newborn”/ “Drive all night”/ “Somehow”)




HAppy Drive you way!

(CWB, 13dejunho 20h40 ~21h10)



            ETA laia, ressaca moral pós dias dos namorados no Brasil. Assisti o “Fantástico” de ontem, todo melosos com suas histórias comuns da classe  media e da pobre, açucarada e romantizada do encontro de duas pessoas. Apesar de ontem ter tido um fim de tarde e um começo de noite especial (cof cof... descrito em B.O.D. típica de filmes melosos hollywodianos).

            Hoje acordei com um sorriso bobo, mas ele iria ser apagado pelo “choque de realidade”. “Isto passou e nunca mais acontecerá”, pensei quando abri os olhos. Coisas ruins passam, isto nos confortam, Mas não estamos preparados para deixar que os momentos bons fiquem ao passado.  Acordei disposto a isto.

            Eis que descubro, que o meu tão esperado álbum tem mais 3 faixas vazadas na net. Eram as faixas que eu achei muito T nas prévias, simplesmente foi o combustível para caminhar para frente. Estava preparado para encarar o dia (vida profissional será descrito brevemente no outro “ChibiYaki”).


            Minha mãe chega mais cedo em casa, ela não estava bem, e iria no “Posto de saúde”, para ver sua pressão. Não vou entrar em mérito do ocorrido. Mas foi um sufoco, tive que correr com ela para cima e para baixo, dirigindo no esnobe transito curitibano. Nada muito grave, mas ninguém gosta de parar no hospital. É a segunda vez este ano que fico incumbido de transporte de enfermos. E vocês sabem, dirijo bem pacasss... adoro subir nas calçadas e meios fios, achar vagas e fazer balizas,  adoro atropelar pedestres que pulam em sua frente sem se importar que em sua direção vem um corpo de lata de mais de uma tonelada, adoro “Ligeirinhos” emparelhados em uma curva pela faixa da esquerda, adoro seguir carros com todas as luzes de freio queimadas e com vidros todos escuros. ADORO!  (sarcasm mode off) Mas estou calmo, não faço tanta “cabacisse” no transito. Nem deixar morrer na mais íngreme das subidas deixo. Minha mãe é uma ótima co-pilota, mesmo passando mal. Ela começa a falar, falar e falar e eu tenho que ser sereno para cuidar de fora e de dentro do carro. Sim evolui muito nisto, continuo com paciência ainda. Mesmo no caótico transito que aqui esta se transtornando, não alterei a voz. O Maximo da impaciência que tive com minha mãe foi: “D. Elsa, fica relax, eu sei que tenho que ir para a faixa da direita, mas agora não”. Num tom “aveludado” (sim, quem estudou comigo sabe o que significa este “tom aveludado”). Zeloso. Ainda tenho uma pontinha boa bombeado pelo coração dentro desta alma esquisita.

            Fiquei pensativo, que não sou mais o menininho que precisa de todo os cuidados, é estranho inverter os papeis. Olhar de cima e preocupado. Apesar de tudo estar bem.

            Um amigo, uma vez, me disse que eu deveria sair pelo mundo. Pois eu tinha muito potencial. Disse que não poderia agora, pois tinha que cuidar de alguns assuntos pendentes. E sim, eu estava certo, não é um sacrifício. Pelo contrario. É um treinamento para que eu aprenda a conciliar habilidades. Faz parte do crescimento. Escolhas e tomar atitudes. É um misto de orgulho e medo pelo inesperado. Pois eu não tenho um perfil decidido. Melhor não tinha, agora estou tendo na marra. A ladainha de que tenho que “mais para mim e para quem realmente importa” esta surtindo efeito. Continuo tentando ser responsável e fazer o diferencial para o mundo (aquela visão utópica, afinal um grão de areia que cai na ampulheta faz parte de um segundo), mas estou mais consciente do que é melhor para mim e para quem prezo. É parte do “amadurecimento do vinho”



Tin Tin!

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